Você já deve ter ouvido que “Deus não escolhe os
capacitados, mas capacita os escolhidos”. Eis a demonstração narrada na
Palavra. Não há aí qualquer distinção entre um filho de Deus e outro. Ele é Pai
e ama a todos. Mas por que só os escolhidos são capacitados? Na verdade,
escolha é uma via de mão dupla. O Senhor ama todos os Seus filhos e todos estão
convidados a adentrar no Seu Reino, na morada eterna. Ele fez todos os Seus filhos
para serem escolhidos, mas o que acontece é que nem todos O escolhem.
Uma coisa fica bem clara nesse momento: a vontade
de Deus depende também das nossas atitudes. A partir do momento em que
decidimos tomar nossa cruz, seguir Jesus, Suas Palavras, Seus ensinamentos e,
principalmente, a prática destes, a escolha está firmada. A mutualidade de
nossos pensamentos condizentes com o de Nosso Senhor nos faz semelhantes a Ele.
Jesus é o nosso espelho. Já não somos mais apenas imagem e semelhança aparente,
aquela com a qual Ele nos agracia. Nossas atitudes nos tornam aquilo que o Pai
sonhou para nós, enquanto éramos apenas um rabisco de projeto, uma folha de
partitura em branco.
Quando escolhemos, então, ser escolhidos, acolhemos
o nosso dom maior: tornar real o projeto divino para nós. Mas que fique claro:
acolher os planos de Deus não é uma escolha parcial, mas integral. Assim como não tocamos um
violão com uma corda a menos nem um piano com teclas a menos, também não
seguimos nosso Pai excluindo as coisas d’Ele, as quais achamos que não servem
para nós. Queremos ser de Deus, mas não
perdoamos o irmão. Queremos ser de Deus, mas pulamos um mandamento ou outro.
Queremos ser de Deus, mas não doamos os dons que temos em prol dos que precisam
mais. Somos feitos para sermos imagem e semelhança do Senhor por inteiro; não
uma cópia fajuta.
By: Destrave;cancaonova, Felipe Moraes (Jovens
sarados)
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