domingo, 25 de maio de 2014

O camponês perguntou:
Que aconteceu irmão, por que estás chorando?
O Irmão respondeu:
Meu irmão,
o meu Senhor está na Cruz
e me perguntas por que choras?

Quisera ser neste momento
o maior oceano da terra,
para ter tudo isso de lágrimas.

Quisera que se abrissem
ao mesmo tempo todas
as comportas do mundo
e se soltassem
as cataratas
e os dilúvios
para me emprestarem
mais lágrimas.

Mas ainda que juntemos
todos os rios e mares,
não haverá lágrimas
suficientes para chorar
a dor e o amor
de meu Senhor crucificado.

Quisera ter as asas invencíveis
de uma águia para atravessar
as cordilheiras e gritar
sobre as cidades:

O Amor não é amado!
O Amor não é amado!

Como é que os homens podem amar
uns aos outros se não amam o Amor?
São Francisco de Assis

sábado, 3 de maio de 2014

Um vídeo que nos faz pensar...
Quanto custa sua felicidade? sua paz de espírito?
Ninguém é feliz fazendo o que não gosta...
Respeite quem você é.
Cada um tem uma missão nessa terra, inseparável e insubstituível.
E ninguém vai ser realizado se continuar escapando dela...
Hoje bateu uma nostalgia danada,parece que olhei as mazelas dos homens com os olhos do Amor, e isso desespera..
Ver a dureza dos corações, nas mais variadas situações, nos casos extremos isso é mais fácil de se perceber mas e nos casos do dia a dia.
Nas doses de dores diárias que um olhar duro, uma palavra que te diminui, uma situação que te condena, uma mão que se retrai e não te levanta?
Essas dores também machucam, cortam nossos corações e acabamos criando nossas armaduras pra podermos sobreviver também... Acaba sendo normal esquecermos de oferecer a mão por que também não tivemos ajuda, não tivemos quem nos olhasse e nos visse além da dor, além da solidão, além da nossa reclusão...
Derrepente vi a Cruz, ví Jesus escondido nesse meio tentando desesperadamente ser visto, poder estender a mão... Pela primeira vez vi a Cruz como saída, não como dor, não como abandono, não como a cruz que o mundo plantou e sacrificou um homem.
Mas a Cruz que amou, a cruz que acolhe, nossas lágrimas, nosso não saber, nosso não sentir...
Eu pedia a essa Cruz desesperadamente " Senhor me permita sentir denovo, sentir Sua companhia, Sua presença... Senhor eu não sei mais sentir, mas eu não quero estar afastada de Tí, da Tua convivência da Tua amizade, do Teu Amor..."

Ana Cláudia Longhini Gomes.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

A morte não é nada. 
Eu somente passei 
para o outro lado do Caminho.

Eu sou eu, vocês são vocês.
O que eu era para vocês, 
eu continuarei sendo.

Me dêem o nome 
que vocês sempre me deram, 
falem comigo 
como vocês sempre fizeram.

Vocês continuam vivendo 
no mundo das criaturas, 
eu estou vivendo 
no mundo do Criador.

Não utilizem um tom solene 
ou triste, continuem a rir 
daquilo que nos fazia rir juntos.

Rezem, sorriam, pensem em mim.
Rezem por mim.

Que meu nome seja pronunciado
como sempre foi, 
sem ênfase de nenhum tipo.
Sem nenhum traço de sombra
ou tristeza.

A vida significa tudo 
o que ela sempre significou, 
o fio não foi cortado.
Porque eu estaria fora 
de seus pensamentos,
agora que estou apenas fora 
de suas vistas?

Eu não estou longe, 
apenas estou 
do outro lado do Caminho...

Você que aí ficou, siga em frente,
a vida continua, linda e bela
como sempre foi.
Santo Agostinho.