sábado, 3 de maio de 2014

Hoje bateu uma nostalgia danada,parece que olhei as mazelas dos homens com os olhos do Amor, e isso desespera..
Ver a dureza dos corações, nas mais variadas situações, nos casos extremos isso é mais fácil de se perceber mas e nos casos do dia a dia.
Nas doses de dores diárias que um olhar duro, uma palavra que te diminui, uma situação que te condena, uma mão que se retrai e não te levanta?
Essas dores também machucam, cortam nossos corações e acabamos criando nossas armaduras pra podermos sobreviver também... Acaba sendo normal esquecermos de oferecer a mão por que também não tivemos ajuda, não tivemos quem nos olhasse e nos visse além da dor, além da solidão, além da nossa reclusão...
Derrepente vi a Cruz, ví Jesus escondido nesse meio tentando desesperadamente ser visto, poder estender a mão... Pela primeira vez vi a Cruz como saída, não como dor, não como abandono, não como a cruz que o mundo plantou e sacrificou um homem.
Mas a Cruz que amou, a cruz que acolhe, nossas lágrimas, nosso não saber, nosso não sentir...
Eu pedia a essa Cruz desesperadamente " Senhor me permita sentir denovo, sentir Sua companhia, Sua presença... Senhor eu não sei mais sentir, mas eu não quero estar afastada de Tí, da Tua convivência da Tua amizade, do Teu Amor..."

Ana Cláudia Longhini Gomes.

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